O Natal sempre foi, para mim, sinónimo de família reunida. Era assim que acontecia em muitas casas… e também na minha. Ouvia a minha mãe contar que o meu avô materno — que já partiu — adorava esta época. Ver a mesa cheia e a família junta enchia-lhe o coração.
E eu… herdei esse bichinho. Porque, mais do que os presentes (que são especiais para os mais pequenos), o que me encanta é o convívio: as gargalhadas à volta da mesa, os jogos em família, as conversas soltas, os momentos simples — mas cheios de amor.
Infelizmente, essa tradição perdeu-se. Já não somos muitos. O meu irmão partiu cedo demais. E o meu pai, da colheita antiga, vive o Natal à sua maneira: come, banho e cama.
Ficamos nós: eu, a minha mãe e o meu Francisco.
É isso que mais me custa — ver que o meu filho ainda não conhece aquele Natal cheio, barulhento, de família grande e unida. Mas, mesmo assim, ele ama o Natal. Tal como eu.
E enquanto houver amor e partilha entre nós, essa magia continua viva. Porque, no fundo, o Natal é feito de quem cá está e do que levamos no coração.
Com carinho,
Daniela Silva ✨️

O Natal 🎄 sempre foi, também para mim, sinónimo de família reunida. Era assim que acontecia em muitas casas… e também na minha. É um tempo de espera, tempo de esperança, tempo de reflexão. Tempo de superar o desânimo, dando lugar à alegria e à expectativa das festas natalícias 🎄
ResponderEliminarDesejo-te um domingo de advento maravilhoso a saber a biscoitos, com música, amizade e amor.